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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Linhas

Olho a linha do infinito
como se fosse uma obra de arte
neste instante esqueço que existo
um devaneio vem de outra parte

O que está por trás das linhas?
Até que ponto podemos ver?
Enquanto a vida tece armadilhas
em cada palavra do nosso viver?

Há de repente um vazio
sem tempo, sem verbo ou lugar
não tem como voltar, sinto frio
nem sei mais o que pensar

Sou eu e o nada exterior
andando pela linha infinita
sequestrando tudo no meu interior
e a resposta para que eu exista

Tudo tem que sair de algum lugar
nascer para viver, viver para morrer
morrer para se eternizar
ou talvez voltar para reaprender

De repente tudo some
e volta aquele mesmo vazio
Qual é mesmo o seu nome?
Também sentiu um calafrio?

V.




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